Passados que são cerca de três meses do Curso de Informática no Centro de Formação Para a Industria de Calçado em S. João da Madeira, apetece tecer algumas considerações. Sou, sem qualquer dúvida, um dos formandos que mais têm aproveitado os ensinamentos administrados na sala de aulas já que, olhando em redor, intercalo-me, sem a menor dúvida, no círculo dos menos dotados, tanto no saber como na destreza nestas passadas pelos carreiros da Informática. Estarei, pois, em melhores condições do que a maioria para reconhecer os avanços conseguidos, relativamente ao ponto inicial, uma vez que o meu aproveitamento será, obrigatoriamente, mais notório.
Ao Formador Sérgio há que render uma vénia pela afirmação sem imposição, conhecimento da matéria, método de ensino, presença convincente, preparação prévia das aulas. Na verdade não necessita daquela carranca catedrática visível em muitos responsáveis da classe, para se afirmar perante os alunos. Nada disso. A sua simplicidade na apresentação dos temas, a sua segurança, a sua disponibilidade na explicação, a sua humildade recai nos formandos. E estes sim, sentem que lhes é imposto o dever de demonstrar que vão valendo mais alguma coisa. E tudo se passa serenamente, sem percalços, de mansinho.
Os formandos são treze: seis são as raparigas – a Márcia, a Cláudia, a Sandra, a Graça, a Tina e a Conceição; sete são os rapazes – o Amadeu, o Rui, o Francisco, o Davi, o Albino, o Tiago e o Delfim. Acerca delas e deles, apenas sei dizer que os há bons e menos bons, a julgar pela maior ou menor rapidez na execução dos trabalhos e pela inserção de conhecimentos vários que lhes conferem. Os menos bons que inicialmente deixavam fugir, de quando em quando, o cursor – aquela setinha marota que se escondia pelos recantos do Ecrã – hoje já dedilham o rato com alguma mestria e já percorrem os menus com alguma fluência. Ainda não acompanham os carolas, mas lá vão indo. É mais ou menos a história da lebre e da tartaruga. Não há dúvida que os primeiros são mais primeiros, mas os segundos já não são segundos. Obrigação do Formador? Talvez! Só que o poder de comunicação não é somente fruto de aprendizagem; é, sim, um atributo nato de alguns, que passam a mensagem com naturalidade. E na nossa Sala essa distinção é visível.
A continuar neste ritmo, no final do Curso vamos, em especial os mais novos, sair daqui como bons conhecedores de Informática, prontos para óptimos desempenhos. E, certamente, ficaremos a pensar: “por que não formação em outra área?” Eu estou a pensar em Inglês. Assim se mantenha a oferta vigente de quem manda e, de nós, haja a vontade de aprender. Para já, estamos todos de parabéns!
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